A toalhinha íntima


Outro dia, o programa Bem Estar da TV Globo ensinava os procedimentos para a boa higiene, a maneira correta do indivíduo se limpar após a nobre, prazerosa e, algumas vezes sofrida evacuação. 
Passa-se o papel higiênico para tirar o excesso, lava-se com a duchinha de água e finaliza-se enxugando com uma toalha reservada apenas para essa função.
Adoto essa prática já de muitos anos (ops) e mantenho uma toalhinha higiênica pendurada num suporte ao lado do vaso sanitário, na altura da cintura, quando se está sentado. Ela está sempre bem visível e, quando recebo visitas, tenho a preocupação de guardá-la, tirá-la das vistas dos outros.
Porém, algumas vezes eu me esqueço desse detalhe.
Outro dia, um amigo, que sofre de fotofobia, entrou no banheiro para lavar as mãos no escuro e as enxugou na toalhinha.
Na época em que eu morava no Centro da cidade, recebi a inesperada visita de uma fulana que entrou esbaforida, morrendo de calor. Ela pediu para ir ao banheiro, ficou lá dentro um bom tempo e, quando saiu, veio esfregando e batendo a minha toalhinha higiênica por toda a cara e dizendo:
“Peguei essa toalha menor, tá? Estava precisando lavar o rosto.”

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