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Mostrando postagens de maio, 2009

Perigo real e iminente em show beneficente

Estava eu no sítio com meus pais, quando o compositor Homero Ferreira me ligou convidando para participarmos de uma grande festa no Clube Vitória, no Lins, um show beneficente para deficientes visuais. Não seríamos os únicos, porque também iriam outros artistas. “Quando é?” “Hoje. Daqui a pouco.” “Puxa... Terei que voltar ao Rio, ir até em casa e colocar uma roupa mais adequada.” “Mas não há tempo.” De fato, não daria mesmo. Eu estava com uma calça comprida jeans surrada e uma camisa um pouco manchada e com furinhos do muito tempo de uso. Pensei com meus pobres botões: “Um show pra cegos... Ninguém vai reparar na minha roupa.” Decidi ir daquele jeito. Chegamos ao Clube Vitória com meia hora de vantagem. O show estava previsto para começar às nove. Conosco, um violonista de nome Fernando. Entramos. Logo o presidente do clube veio nos receber com muita alegria e nos conduziu até o ginásio, local onde aconteceria tudo. Olhei ao redor. Estava cheio, arquibancada

Que

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"Que nada me aconteça antes de chegado o tempo nem antes que feneça a fina flor ao vento. Perceber o próprio esvair ao contato do sereno que toma forma na pele exposta, nua, ao relento, é, em verdade, esperar que mágico nasça o sol, vertente de luz e calor fecundos, para secar, mais rápido que a mente o que me isola do mundo." (Pedro Fernando Vaz - em setembro de 1982)

Versos para Saquarema

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"Quando eu componho um poema Ele tem cara de sonho Mas quando ponho no esquema A realidade transponho E me transporto à praia Logo me bate um dilema Será que é sonho de novo Ou eu estou em Saquarema?" (Kadu Mauad)