O final da história
Num tempo longínquo, eu me recordo de uma noite no Instituto Guanabara na Tijuca. Auditório lotado para mais uma sessão. O filme: “Doramundo” (João Batista de Andrade) com Rolando Boldrin, Irene Ravache, Antonio Fagundes, Rodrigo Santiago, Armando Bogus, Denise Del Vecchio, Olnei Cazarré... A trama se passa em 1939, numa localidade serrana paulista chamada Cordilheira, lugar de reparos de trens. Seus habitantes, gente simples, vivendo em modestas casinhas de madeira, todos muito amigos como uma grande família. Porém, uma série de assassinatos vai acontecendo, sempre em noites de grossa serração e sempre do mesmo jeito: golpes na cabeça por uma barra de ferro ou chave de rosca e, em seguida, um vagão se soltando e esmigalhando o corpo. As vítimas com as mesmas características: funcionários da rede ferroviária vindos da capital, rapazes, solteiros, todos instalados num alojamento. A companhia, temendo uma repercussão jornalística, chama o chefe de polícia Dr. Guizot (Armando Bogus) pa