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Mostrando postagens de outubro, 2013

Meus avozinhos imaginários Cyro e Vinícius

Eu deveria falar sobre minha relação com Braguinha, pelos nossos laços familiares, ou citar a pouca ou nenhuma proximidade com meu avô materno (o outro já havia falecido quando eu nasci), mas a ausência daquelas figuras mais velhas me fizeram colocar no pedestal do meu imaginário outros que, apesar do nenhum contato físico, viraram os vovozinhos que eu não tive.  Um deles foi Cyro Monteiro, que descobri na casa da minha avó através do disco Bossaudade dele com a Elizeth Cardoso. Eu, muito criança, me divertia com as brincadeiras dos dois cantando em pot-pourri, ela chamando-o de Formigão, os dois fazendo troça da estatura do Caçulinha, líder de um brilhante regional. Na casa da minha avó se ouvia muito Angela Maria, Dalva de Oliveira e Roberto Carlos, mas eu só queria saber da voz vibrante da Divina e do jeito maroto do Cyro, famoso por cantar batendo na caixinha de fósforo. Anos depois, esse disco veio morar comigo e foi uma alegria descobrir que havia um segundo volume gravado com m