O pestinha da excursão
A situação contada aqui aconteceu de fato. Eu, minha família e amigos rumo a uma colônia de férias em Campos do Jordão. A disposição dentro do ônibus era a seguinte: os adultos todos na frente, a meninada do meio para trás, com os mais bagunceiros nos últimos assentos. Ali, o banheiro com porta defeituosa que não trancava. Saímos bem cedo e a viagem se iniciou alegre na primeira hora, com muitas conversas, a garotada puxando música, os gaiatos gritando coisas engraçadas. Nas horas seguintes, sossego. Porém, na subida da serra, estrada íngreme, intermináveis curvas, a porta do banheiro iniciou seu bailado irritante. Ela se abria e fechava, batia pra cá, batia pra lá. Naquele momento, a turma da algazarra instigava um dos meninos, o que era famoso por suas traquinagens. Vinha um, desferia-lhe um tapa na nuca e se escondia depressa. Vinha outro, repetia a façanha. E foram tapas, tapas, tapas. Ele reclamando, tentando reconhecer o agressor. Alguém soltou um deboche para atiçá