O estrogonofe
Não sou a palmatória do mundo, até porque, cometo meus
errinhos (coisa rara).
Mas aí vem um amigo pelo bate-papo internáutico e me
convida para sair e tomarmos um “chopp”, porque ele anda muito “chatiado”.
Não sou uma Danny Reis, mas algo vai além das minhas
forças e, serenamente, dou um jeito de repetir corretamente aquelas palavras
que acho que mereçam correção, uma forma de ajudar meu amigo a atingir certa
luminosidade.
BETO – Também estou “chateado”. Topo tomar um “chope”.
AMIGO – Eu “quaze” fui com uma galera pra uma “boite”,
mas é tudo muito “karo” e o povo só bebe “whisky”.
BETO – Pois é... Hoje em dia, “quase” todo lugar é “caro”.
Vou à “boate” de vez em quando e, raramente, bebo “uísque”.
AMIGO – Vamos sair e comer algo, porque aqui em casa
só tem pão com “mortandela”.
BETO – Eu adoro “mortadela”.
AMIGO – Que tal a gente jantar no (...)? São os reis
do “tailarim”.
BETO – “Talharim”?
Adoro massa. Ouvi dizer que lá servem um delicioso estrogonofe.
AMIGO – “Strogonoff”? Acho que não tem isso lá não.
BETO – Estou dizendo... Dizem que o estrogonofe deles
é um espetáculo.
AMIGO – Não tem STROGONOFF.
BETO – Tem ESTROGONOFE sim!!!!!!!!!!
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