Conversa esquisita
Acabei de me lembrar de situação
engraçada acontecida em São Pedro d’Aldeia contada pelo meu tio Ronaldo. No canto
esquerdo de uma varanda, meu pai admirava a lagoa, enquanto conversava com o
cunhado do meu tio ao seu lado. Os dois falavam, falavam e reviravam a cabeça
igual periquitos irrequietos, dobravam orelhas com as mãos e era um tal de “Como
é?”, “O Que?”, “Não entendi”... Meu tio se deu conta do que acontecia. Ambos
eram surdos de um ouvido.
Meu pai, o do direito. O cunhado, do esquerdo. Foi
lá, trocou-os de lugar.
A partir dali, o papo
transcorreu normalmente.
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